Artigo
Como contratos de tecnologia protegem inovação e receita
- Patentes
- Software
Licenciamento, cessão e acordos de confidencialidade: veja o que não pode faltar para resguardar ativos digitais e P&D.

A assinatura de contratos personalizados é o elo entre propriedade intelectual e monetização responsável. Eles garantem
que know-how, códigos e marcas fiquem protegidos enquanto o negócio cresce.
Principais instrumentos
1. NDA e acordos de confidencialidade
- Definem o que é informação sigilosa e a finalidade do compartilhamento.
- Estabelecem prazos, dever de destruição de cópias e penalidades.
- Criam cultura de proteção antes mesmo de iniciar negociações.
2. Contrato de licenciamento
Permite explorar tecnologia sem perder titularidade. Pontos críticos:
- Escopo da licença (território, canais, sublicenciamento).
- Remuneração (royalties, milestones, fee mínimo).
- Cláusulas de performance e auditoria.
3. Cessão de direitos
Quando há transferência definitiva, alinhe pagamento, responsabilidade por registros e garantias contra reivindicações de
terceiros.
Riscos ao usar contratos genéricos
- Falta de definição sobre a titularidade das melhorias.
- Ausência de cláusulas de auditoria ou reporte técnico.
- Penalidades desproporcionais que inviabilizam o cumprimento.
Boas práticas para startups e PMEs
- Centralize os contratos em repositório com controle de versões.
- Mapeie quem pode assinar e quais gatilhos exigem aprovação da diretoria.
- Acompanhe prazos de vigência, reajuste e renovação automática.
- Revise contratos após rodadas de investimento ou mudança societária.
Firmar contratos que traduzam realidades técnicas em linguagem clara é um diferencial competitivo. Eles dão segurança
para captar, pivotar ou fazer exit sem perder patrimônio intelectual.
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